Os objetivos do Núcleo do PT em Paris

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Núcleo do PT em Paris O núcleo do PT na França foi criado por filiados do Partido dos Trabalhadores (PT) na França, com intuito de ser uma organização que dê voz a ideologia deste partido através de ações de apoio a comunidade brasileira na França. Entre as bandeiras de luta do nosso núcleo, destacamos como objetivos principais: lutar pela conscientização política de nossa comunidade brasileira para que esta seja voz ativa em defesa de seus direito, prestar apoio a todas as manifestações relativas aos direitos dos imigrantes brasileiros na França e participar de todos os debates e diálogos culturais e políticos sobre o Brasil.

16 de outubro de 2010

Paris com Dilma Rousseff - Café Politico 22/10


PARIS AVEC DILMA ROUSSEFF
POUR QUE LE BRÉSIL CONTINUE À CHANGER!

Brasileiros/as expatriados/as

La section du Partido dos Trabalhadores (PT) à Paris vous invite à participer à son deuxième Café Politique de soutien à la candidature de Dilma Rousseff.

Ce sera l’occasion de présenter le bilan des deux mandats de Lula, de comprendre et de connaître le programme pour les brésiliens expatriés.

Programme:
- Présentation de la Section du Partido dos Trabalhadores à Paris
- Lecture des 13 points du programme du gouvernement de Dilma
- Témoignage de Esdras Ribeiro (avocat, musicien et ex-membre du Conseil des brésiliens expatriés)
- Débat avec Janice Cavalcanti (doctorante en Sociologie), Marcia Moraes (politiste, militante pour la lutte contre la faim et la promotion de l’égalité raciale) et João de Oliveira (professeur de portugais, journaliste et doctorant en cinéma)

La lutte figure dans notre l’hymne du Brésil. Elle a jalonné notre marquée de résistance et de conquête. Elle est présente dans l’engagement quotidien des brésiliens et des brésiliennes.

« Tu verras qu’un fils à toi ne fuit pas de la lutte » : rumo ao segundo turno! La lutte continue, companheir@s!


PARIS COM DILMA ROUSSEFF
PARA QUE O BRASIL CONTINUE MUDANDO

Brasileiros/as expatriados/as

O Núcleo do Partido dos Trabalhadores (PT) em Paris convida a todos/as da Comunidade a participar do segundo Café Político de apoio a candidatura de Dilma Roussef.

Sera a ocasião de apresentar e de fazer um retrospecto dos dois mandatos de Lula, para conhecer e compreender o programa de Dilma Rousseff para os brasileiros expatriados.

Programa:

-Apresentação do Núcleo dos Trabalhadores em Paris;
- Leitura dos 13 pontos do programa de Governo de Dilma;
-Testemunho de Esdras Ribeiro (advogado, músico e ex-membro do Conselho de Brasileiros expatriados)
-Debate com Janice Cavalcanti (Doutoranda em Sociologia), Márcia Moraes (Cientista Política, militante para a luta contra a fome e a promoção da igualdade racial) e João de Oliveira (professor de português, jornalista e doutorando em cinema)


Quand: 22/10 (vendredi) Horaire: 19h30
Où : DAGH CLUB 3, rue Lally Tollendal 75019 Paris Metro: Jaurès (ligne 2)
Blog: http://ptparis.blogspot.com/ Contact: 06 58 70 40 75

12 de outubro de 2010

COM DILMA NO SEGUNDO TURNO PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO


Os resultados da eleição do dia 3 de outubro são uma grande vitória do povo brasileiro.

Dilma Rousseff e Michel Temer obtiveram mais de 47 milhões de votos, patamar semelhante aos de Lula nos primeiros turnos das eleições de 2002 e 2006.

Os Partidos que integram a coligação vitoriosa elegeram 11 governadores e disputam o segundo turno em 10 outros estados. Com mais de 350 deputados, sobre 513, entre aliados e coligados, o próximo Governo terá a maioria da Câmara Federal.

Será também majoritário no Senado, com mais de 50 senadores. Terá, pelo menos, 734 deputados estaduais. Estão reunidas, assim, todas as condições para a vitória definitiva em 31 de outubro. Para tanto, é necessário clareza política e capacidade de mobilização.

A candidatura da oposição encontra-se mergulhada em contradições. Tentam atrair os verdes, mas não podem tirar o velho e conservador DEM de seu palanque. Denuncia “aparelhismos”, mas já está barganhando cargos em um possível ministério. Proclama-se democrata, mas persegue jornalistas e censura pesquisas.

Seus partidários tentam sair dessa situação por meio de uma série de manobras que buscam confundir o debate político nacional. Espalham mentiras e acusações infundadas.

Mas o que está em jogo hoje no país é o confronto entre dois projetos.

De um lado, o Brasil do passado, da paralisia econômica, do gigantesco endividamento interno, mas também da dívida externa e da submissão ao FMI. O Brasil que quase foi à falência nas crises mundiais de 95, 97 e 98. O Brasil de uma carga tributária que saltou de 27% para 35% do PIB.

O Brasil dos apagões, e do sucateamento da infraestrutura. O Brasil da privataria, que torrou nossas empresas públicas por 100 bilhões de dólares e conseguiu a proeza de dobrar nossa dívida pública. E já estão anunciando novas privatizações, dentre elas a do Pré Sal.

O Brasil do passado, do Governo FHC, que nosso adversário integrou, é o país que não soube enfrentar efetivamente a desigualdade social e não tinha vergonha de afirmar que uma parte da população brasileira era “inempregável”. Portanto, o Brasil do desemprego.

Era o Brasil do desmonte do Estado e da perseguição aos funcionários. Era o Brasil das universidades à beira do colapso e da proibição do Governo Federal de custear escolas técnicas. Mas, sobretudo, era o país da desesperança, de governantes de costas para seus vizinhos da América Latina, cabisbaixos diante das potências estrangeiras em cujos aeroportos se humilhavam tirando os sapatos.

Em oito anos o Brasil começou a mudar. Uma grande transformação se iniciou e deverá continuar e aprofundar-se no Governo Dilma. O Brasil de Lula, hoje, e o de Dilma, amanhã, é e será o país do crescimento acelerado que gera cada vez mais emprego e renda.

Mas um país que cresce porque distribui renda. Que retirou 28 milhões de homens e mulheres da pobreza. Que possibilitou a ascensão social de 36 milhões de brasileiros. Que criou mais de 14 milhões de empregos formais. Que expandiu o crédito, sobretudo para os de baixa renda. Que fez crescer sete vezes os recursos para a agricultura familiar.

E que fez tudo isso sem inflação ou ameaça dela. O Brasil de Lula e de Dilma é o país que possui uma das mais baixas dívidas internas do mundo. Que deixou de ser devedor internacional, passando à condição de credor. Que não é mais servo do FMI.

É o país que enfrentou com tranquilidade a mais grave crise econômica mundial. Foi o último a sofrer seus efeitos e o primeiro a sair dela. Dilma continuará a reconstruir e fortalecer o Estado e a valorizar o funcionalismo. O Brasil de Lula e de Dilma está reconstruindo aceleradamente sua infraestrutura energética, seus portos e ferrovias.

É o Brasil do PAC. O Brasil do Pré Sal. O Brasil do Bolsa Família. É o Brasil do Minha Casa, Minha Vida, que vai continuar enfrentando o problema da moradia, sobretudo para as famílias de baixa renda. Nosso desenvolvimento continuará sendo ambientalmente equilibrado, como demonstram os êxitos que tivemos no combate ao desmatamento e na construção de alternativas energéticas limpas. Manteremos essa posição nos debates internacionais sobre a mudança do clima.

No Brasil de Lula e de Dilma foi aprovado o FUNDEB que propiciou melhoria salarial aos professores da educação básica. É o país onde os salários dos professores universitários tiveram considerável elevação. Onde se criaram 14 novas universidades federais e 124 extensões universitárias. Onde mais de 700 mil estudantes carentes foram beneficiados com as bolsas de estudo do Prouni e 214 Escolas Técnicas Federais foram criadas. Onde 40 bilhões de reais foram investidos em ciência e tecnologia.

Esse Brasil continuará a desenvolver-se porque o Governo Dilma cuidará da pré-escola à pós-graduação e fará da educação de qualidade o centro de suas preocupações. O Brasil de Dilma continuará dando proteção à maternidade e protegendo, com políticas públicas, as mulheres da violência doméstica. Será o Brasil que dará prosseguimento às políticas de promoção da igualdade racial. Os alicerces de um grande Brasil foram criados. Mais que isso, muitas das paredes desta nova casa já estão erguidas.

A obra não vai parar. Vamos prosseguir no esforço de dar saúde de qualidade com mais UPAS, Samu, Brasil Sorridente, Médicos de Família. Vamos continuar o grande trabalho de garantir a segurança de todos os brasileiros, com repressão ao crime organizado e controle das fronteiras, mas, sobretudo, com respeito aos direitos humanos, ações sociais e a participação da sociedade como vêm acontecendo com as UPP. Vamos continuar a ser um país soberano, solidário com seus vizinhos.

Um país que luta pela paz no mundo, pela democracia, pelo respeito aos direitos humanos. Um país que luta por uma nova ordem econômica e política mundial mais justa e equilibrada. Os brasileiros continuarão a ter orgulho de seu país. Mas, sobretudo, queremos aprofundar nossa democracia.

A grande vitória que a coligação PARA O BRASIL SEGUIR MUDANDO obteve nas eleições para o Congresso Nacional permitirá que Dilma Rousseff tenha uma sólida base de sustentação parlamentar. Diferentemente do que ocorreu entre 1995 e 2002, a nova maioria no Congresso não é resultado de acordos pós-eleitorais.

Ela é o resultado da vontade popular expressa nas urnas. Essa maioria não será instrumento para esmagar as oposições, como no passado. Queremos um Brasil unido em sua diversidade política, étnica, cultural e religiosa. Por essa razão repudiamos aqueles que querem explorar cinicamente a religiosidade do povo brasileiro para fins eleitorais. Isso é um desrespeito às distintas confissões religiosas. Tentar introduzir o ódio entre as comunidades religiosas é um crime.

Viola as melhores tradições de tolerância do povo brasileiro, que são admiradas em todo o mundo. O Brasil republicano é um Estado laico que respeita todas as convicções religiosas. Não permitiremos que nos tentem dividir.

O Brasil de Dilma, assim como o de Lula, é e será uma terra de liberdade, onde todos poderão, sem qualquer tipo de censura, expressar suas idéias e convicções. Será o Brasil que se ocupará de forma prioritária das crianças e dos jovens, abrindo-lhes as portas do futuro.

Por essa razão dará ênfase à educação e à cultura. Mas será também um país que cuidará de seus idosos, de suas condições de vida, de sua saúde e de sua dignidade. Sabemos que os milhões que estiveram conosco até agora serão muitos mais amanhã.

Para dar continuidade a essa construção iniciada em 2003 convocamos todos os homens e mulheres deste país. A hora é de mobilização. É importante que nas ruas, nas escolas, nas fábricas e no campo a voz da mudança se faça ouvir mais fortemente do que a voz do atraso, da calúnia, do preconceito, da mentira, dos privilégios.

À luta, até a vitória.

Brasília, 07 de outubro de 2010.

Coligação Para o Brasil Seguir Mudando.